A genética na criação de calopsitas, bem como de qualquer outro pássaro sempre foi um assunto complicado, extenço e muito pouco divulgado entre criadores. Para conseguir entender como isso realmente funciona de forma clara e objetiva pesquisei em vários sites e livros, mas quase todos traziam uma linguagem e métodos de notação diferentes e um pouco dificil de ser entendido, dentre vários na minha opinião esse usado por Cynthia Kiesewetter e traduzido por mim seja o método mais claro, objetivo e fácil de ser entendido. Para darmos inicio ao nosso estudo sobre génetica é absolutamente necessário inicialmente entendermos alguns termos.
DEFINIÇÃO
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EXEMPLO
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CROMOSSOMO
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Corpo microscópico que carrega os genes para a cor e outras características. Um cromossomo pode levar centenas de genes.
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Os machos têm dois cromossomos X, as fêmeas têm um X e um Y.
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DOMINANTE
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Um traço que se sobressai sobre os outros.
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O indivíduo Cinza Normal é dominante em quase todas as mutações.
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GENE
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Um elemento em um cromossomo pelo qual características hereditárias são determinadas.
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Lutino é um gene transportado pelo cromossomo X.
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GENÓTIPO
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Constituição genética.
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Um Macho XC X teria um genótipo Cinza Normal portador de Canela.
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MUTAÇÃO
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Qualquer variação do Cinza Normal que pode se replicar.
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.Pérola - Arlequim é uma mutação dupla.
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FENÓTIPO
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A aparência de um pássaro.
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Um Macho XC X teria o fenótipo do Cinza Normal.
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RECESSIVO
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Submisso ao dominante ou Cinza Normal; ao contrário de um gene sexo ligado que é transportado pelo cromossomo X
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O gene Arlequim é recessivo ao Cinza Normal.
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SEXO LIGADA
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Realizada no X ou o cromossoma masculino
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Pérola é uma Mutação Ligada ao Sexo.
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PORTAÇÃO
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Característica genética oculta por uma mutação dominante, ou Cinza Normal. Essa característica não aparece visualmente, mas pode ser repassada aos filhotes. NOTA: As fêmeas nunca podem ser portadoras de Mutação Sexo-Ligada (Canela, Pérola, Bochecha Amarela ou Lutino).
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Um macho XC XP é portador de Canela e Pérola. Uma fêmea XY pN é portadora de Arlequim.
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Importante também memorizar essas abreviações pois serão bastante usadas no decorer.
Abreviatura de diagramação
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Abreviatura escrita
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Canela (Cinamon)
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C
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Cin
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Lutino (Lutino)
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L
|
Lut
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Perola (Pearl)
|
P
|
Prl
|
Fulvo (Fallow)
|
ff
|
Fal
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Arlequim (Pied)
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pp
|
Pd
|
Prata Recessivo (Recessive Silver)
|
ss
|
Sil
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Cara Branca (Whiteface)
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ww
|
WF
|
Bochecha Amarela (Yellowcheek)
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Yc
|
Yck
|
Prata Dominante (Dominant Silver)
|
SS
|
DS
|
Oliva (spangle)
|
sp
|
sp
|
Pastel (Paste Face)
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pa
|
Pas
|
Cromossomo Masculino
|
X
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(Nenhum)
|
Cromossomo Feminino
|
Y
|
(Nenhum)
|
Portação (Split)
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/
|
/
|
Dupla Mutação
|
(Nenhum)
|
(Ex, Pérola - Lutino)
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Quando um espermatozóide de uma calopsita macho fertiliza um óvulo de uma fêmea, uma metade do genótipo de cada ave, ou constituição genética, é doada para formar o novo filhote. Isso significa que o ovo esta constituído por metade dos cromossomos do pai e metade da mãe.
O diagrama que usamos em emparelhamento genético tem sempre o macho à esquerda e a fêmea à direita:
Pai: GENTÓTIPO
|
Mãe: GENÓTIPO
|
FILHOS
|
FILHAS
|
Ao descobrirem-se possíveis combinações autossômicas (não ligada ao sexo), usamos um diagrama parecido com este, e depois ligamos os resultados com o diagrama de emparelhamento acima:
pN ww
|
ss fN
|
Todas as combinações possíveis de seus genes autossômicos.
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Mutações Ligadas ao Sexo
Os machos têm dois cromossomos "X" e as fêmeas têm apenas um. Os genes que causam a mutação Canela, Lutino, Pérola, e Bochecha Amarela, sempre são encontrados no cromossomo X, nunca no Y. Como não há nenhum gene presente da cor no cromossomo Y que pode marcar mutação sexo ligada, a calopsita fêmea sempre vai se mostrar visualmente Canela, Lutino, Pérola e / ou Bochecha Amarela se ele estiver presente em seu cromossomo X. Uma fêmea, portanto, nunca pode ser portadora de Canela, Lutino, Pérola e Bochecha Amarela. Uma boa regra a lembrar para fêmeas nessas mutações "o que você vê é o que você tem!"
Os machos, entretanto, podem carregar um ou mais genes ligados ao sexo em apenas um dos dois cromossomos X. Se assim for a mutação dominante ou normal marcará o pássaro, e ele será considerado portador da outra, ou outras mutações. Por exemplo, se um macho possui Pérola em apenas um dos cromossomos X, ele é codificado geneticamente X XP, ou seja, portador de pérola. Se ele leva Canela em um cromossomo X e no outro Pérola (XC XP), ele é portador de Canela e Pérola já que ele só tem um gene para cada cor. Se, no entanto, ele ter Canela e Pérola no mesmo cromossomo X (XCP X), ele é portador de Pérola Canela.
NOTA: Não faz diferença se o gene sexo ligado aparece no primeiro cromossomo X ou segundo no código genético.
Um macho sempre doa um de seus dois cromossomos X para os descendentes, mas uma fêmea pode doar o seu X ou Y. Se a fêmea passar seu cromossomo X, o filhote será do sexo masculino (XX). Se em vez disso ela lhe der o cromossomo Y, o resultado é uma fêmea (XY). Em mutações sexo-ligadas é bom lembrar que os machos sempre geram filhas da mesma mutação, e as mães sempre têm filhos que são, pelo menos, portadores de qualquer mutação que carregam.
EXEMPLOS CÓDIGOS GENÉTICOS DE MUTAÇÃO LIGADA AO SEXO
GENÓTIPO
|
FENÓTIPO
| |
XL X
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Macho Normal / Lutino
|
Cinza Normal
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XC XP
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Macho Normal / Canela e Pérola
|
Cinza Normal
|
X XCP
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Macho Normal / Pérola Canela
|
Cinza Normal
|
XL XLP
|
Macho Lutino / Pérola
|
Lutino
|
XCP Y
|
Fêmea Pérola Canela
|
Pérola Canela
|
XL Y
|
Fêmea Lutino
|
Lutino
|
XYc Y
|
Fêmea Bochecha Amarela
|
Bochecha Amarela
|
Mutações Recessivas Simples
Arlequim, Fulvo, Prata, Cara Branca e Oliva são mutações recessivas para a dominante Normal Cinza. O que os torna diferentes de mutações Ligadas ao Sexo? . Elas são autossômicas, ou seja, não ligadas ao cromossomo X. Isto é importante porque os machos e as fêmeas podem ser portadores de mutações recessivas. O gene Arlequim é representado com um "p"; Prata - "s"; Fulvo - "f", Cara Branca - "w" e Oliva - "sp".
Para que uma dessas cores apareça visualmente em uma calopsita, ela deve ter dois dos genes presentes em sua composição genética, ou genótipo. Se apenas um gene recessivo está presente, a ave é considerada portadora para a mutação, independentemente do seu sexo.
Ambos os pais devem levar pelo menos um dos genes para sua prole para que a mutação apareça visualmente. Cruzando um pássaro que não carregam uma mutação recessiva, com um em que a mutação é visual irá produzir descendentes que parecem normais, mas são portadores da mutação. Por exemplo, um macho que não é portador de arlequim acasalado com uma fêmea arlequim produzirá todos os filhotes portadores de arlequim.
Quando você combina genes recessivos tanto do macho como d a fêmea, se um deles não carrega qualquer gene para que a mutação será codificada como NN (denotando não mutado ou normal). Se o pássaro só transporta um gene recessivo para uma simples mutação em particular, usamos uma pequena notação descrevendo a mutação seguido por um "N" maiúsculo. Por exemplo, para portador de Cara Branca, teríamos a combinação recessiva "wN." Abaixo estão alguns exemplos usando a mutação simples recessiva para Arlequim:
Código Genético
|
DESCRIÇÃO
|
pp
|
Arlequim
|
pN
|
Portador de Arlequim
|
Np
|
Portador de Arlequim
|
Nota: Não importa se o gene mutante é codificado primeiro ou o último par, já que ambos irão se mostrar portadores.
Calculando
códigos genéticos de mutações ligadas ao sexo
Como eu disse
anteriormente, quando o esperma da calopsita macho é criado ele contém metade
dos cromossomos que determinam os traços hereditários dos filhotes. O óvulo da
fêmea também contém metade dos cromossomos de traços hereditários. Esta é a
razão necessária para a fertilização do óvulo... Sem unir as duas metades, não
haveria cromossomos emparelhados e, portanto, nenhuma divisão celular, etc...,
que acaba formando um filhote. Mesmo que um macho tem dois cromossomos X,
apenas um vai para a criação de sua prole. O outro cromossomo, X ou Y, vem da
fêmea.
A
maneira de demonstrar isso em genética é usando o método algébrico FOIL....
First (Primeiro), Outer (Externo), Inner (Interno), Last (Ultimo). Para
exemplificar, vamos fazer um acasalamento com números em vez das cores ...
Macho: X1 X2 e
Fêmea: X3 Y
FIRST - O primeiro cromossomo do macho e o primeiro cromossomo da fêmea
são combinados para a primeira possibilidade ....
F
|
MACHO: X1 X2
|
FÊMEA: X3 Y
|
X1 X3
|
OUTER - Os dois cromossomos externos são então combinados (ou
seja, o primeiro do macho e o último da fêmea) e porque há um Y no final, é uma
fêmea, por isso é colocado no lado direito da grade.
O
|
MACHO: X1 X2
|
FÊMEA: X3 Y
|
X1 X3
|
X1 Y
|
INNER - Os dois cromossomos internos são combinados (o último do
macho e o primeiro da fêmea), e como resulta em dois cromossomos X, fica à
esquerda da grade.
I
|
MACHO: X1 X2
|
FÊMEA: X3 Y
|
X1 X3
|
X1 Y
|
|
X2 X3
|
LAST - Os dois últimos cromossomos são combinados (o último do macho
e o último da fêmea) ... e novamente, sendo uma fêmea, ela vai para a direita
da grade ...
L
|
MACHO: X1 X2
|
FÊMEA: X3 Y
|
X1 X3
|
X1 Y
|
|
X2 X3
|
X2 Y
|
Parece simples,
não é? Vamos trabalhar agora com o emparelhamento ao em vez de números, usando
mutações ligadas aos cromossomos X. Macho Cinza Normal / Canela e Pérola, Fêmea
Pérola.
Macho:
XC XL
|
Fêmea:
XP
Y
|
FIRST:
Macho:
XC
XL
|
Fêmea:
XP
Y
|
XC XP
| |
OUTER:
Macho:
XC
XL
|
Fêmea:
XP
Y
|
XC
XP
|
XC Y
|
INNER:
Macho:
XC
XL
|
Fêmea:
XP
Y
|
XC
XP
|
XC
Y
|
XL XP
|
LAST:
Macho:
XC
XL
|
Fêmea:
XP
Y
|
XC
XP
|
XC
Y
|
XL
XP
|
XL Y
|
Agora vamos
interpretar os códigos genéticos em porcentagens. Como cada um desses códigos
genéticos tem a mesma chance de acontecer com base em 100 filhotes produzidos,
podemos dizer que:
25% serão: Macho Cinza Normal / Canela e Pérola.
25% serão: Macho Cinza Normal / Lutino
e Pérola.
25% serão: Fêmea Canela,
25% serão: Fêmeas Lutino.
Isso é o que
chamamos de ninho Sexo Ligado. Você pode determinar o sexo dos filhotes pelas
cores produzidas simplesmente porque agora você sabe um pouco sobre a genética.
Todos os filhotes machos terão o fenótipo de Cinza Normal, enquanto as fêmeas serão
Canela ou Lutino.
Adicionando
recessivas autossômicas
As combinações
para acasalamentos começam a ficar complicadas quando você começar a adicionar
nas possibilidades indivíduos recessivos. Vamos supor que a fêmea do exemplo
acima não é apenas uma Pérola, mas uma Pérola Arlequim. Bem, isso seria simples!
Como eu disse antes, se um pássaro que, visualmente é portador de uma mutação
recessiva é acasalado a outro que não carregam a mutação todos os filhotes serão
portadores da mutação. Para exemplificar o cálculo genético, poderíamos fazer
uso da rede recessivo.
NN
|
pp
|
Np
Np
Np
Np
Utilizando o
método FOIL, levando um gene por progenitor para baixo, você recebe quatro
combinações possíveis para cada mutação recessiva. Nesta
situação, as quatro combinações são as mesmas, de modo que 100% dos filhotes
serão portadores de arlequim.
Vamos
supor que, em vez disso, tanto o macho como a fêmea fossem portadores de Arlequim. Então a tabela ficaria...
pN
|
pN
|
pp
pN
Np
NN
Como afirmei
antes, não importa se o gene recessivo está no lado esquerdo ou direito do
conjunto (isto é, Np ou pN), o filhote ainda será portador da mutação, e nós o
codificamos como pN quando o colocamos na tabela sexo ligada. Então, agora
o nosso acasalamento não é tão simples! Temos uma chance de 25% dos filhotes
serem arlequins, uma chance de 50% de eles serem portadores de Arlequim e 25%
de chance de não ser portador. Ok... Vamos combinar o resultado da nossa tabela
sexo ligada e nossa tabela recessiva, traçando as possibilidades de
acasalamento de um macho Cinza Normal / Canela, Lutino e Arlequim com uma fêmea
Pérola / Arlequim...
TABELA SEXO LIGADA
MACHO:
XC XL
|
FÊMEA:
XP Y
|
XC
XP
|
XC
Y
|
XL
XP
|
XL
Y
|
Pode ocorrer com
cada um deles:
TABELA RESESSIVA
pN
|
pN
|
pp
pN
Np
NN
Qual daria
esse resultado:
MACHO:
XC XL pN
|
FÊMEA:
XP Y pN
|
XC XP pp
|
XC Y pp
|
XC XP pN
|
XC Y pN
|
XC XP Np
|
XC Y Np
|
XC XP NN
|
XC Y NN
|
XL XP pp
|
XL Y pp
|
XL XP pN
|
XL Y pN
|
XL XP Np
|
XL Y Np
|
XL XP NN
|
XL Y NN
|
Agora, vamos juntar
as duplicatas (pN e Np), pois será mais fácil ver os percentuais, com base em
100% dos filhotes.
FILHOS
12,5% será Arlequim / Canela e Pérola;
25% será Cinza Normal / Canela, Pérola
e Arlequim;
12,5% será Cinza Normal / Canela e
Pérola;
12,5% será Arlequim / Lutino e Pérola;
25% será Cinza Normal / Lutino,
Pérola, e Arlequim e
12,5% será Cinza Normal / Lutino e Pérola.
FILHAS
12,5% seria Arlequim Canela;
25% seria Canela / Arlequim;
12,5% seria Canela;
12,5% seria Lutino Arlequim;
25% seria Lutino / Arlequim, e
12,5% seria Lutino.
Cálculo
de porcentagens
Aqui está uma
forma que você consegue descobrir o número de genótipos que você terá a partir
de qualquer combinação e alternância de genes recessivos e sexo ligados.
Separe os cromossomos sexo ligados. Sem o
recessivos, este casal produziria quatro possíveis combinações sexo ligadas:
XCL XP, XCL Y, XCP XP e XCP Y.
Observe o
número de combinações para cada par recessivo. Neste caso só há uma possível
combinação de genes recessivos: fN. Existem três possíveis combinações de Cara
Branca: ww, wN, e NN (que não é mutado nem portador). Há também três
combinações possíveis de Arlequim:, pp pN , e NN.
Calcule o
número de combinações multiplicando o número de possibilidades:
4 ligadas ao sexo
x 1 Fulvo
4
x 3 Cara Branca
12
x 3 Arlequim
36 combinações
possíveis
Agora vamos
determinar o percentual de ocorrência. Quando você tem dois pássaros que são portadores
de uma mutação recessiva, 25% dos filhotes resultantes apresentarão visualmente
a mutação, 50% são portadores da mutação, e 25% não terão nenhum traço genético
para essa mutação. Se, por exemplo, que você tem um casal portador de Arlequim,
o gráfico será como este:
pN
|
pN
|
pp
pN
Np
NN
Independentemente
do gene recessivo aparece primeiro ou por último no código genético (pN ou Np),
o resultado é sempre o mesmo: PORTADOR. Dos quatro, uma parte é pp, ou seja
Arlequim (25%), sendo que duas partes serão portadores (50%) e uma não tem
genes arlequim (25%). Se, no entanto, no casal tiver uma das aves que é
portadora de mais de um gene, há variação no percentual:
pN sN
|
pN sN
|
pp ss
– Arlequim Prata
pp sN
– Arlequim / Prata
pp Ns
– Arlequim / Prata
pp NN
– Arlequim (não porta Prata)
pN ss
– Prata / Arlequim
pN Ns
– portador de Prata e Arlequim
pN sN
– portador de Prata e Arlequim
pN NN
– portador de Arlequim (não porta Prata)
Np ss
- Prata / Arlequim
Np sN
– portador de Prata e Arlequim
Np Ns
– portador de Prata e Arlequim
Np NN
– portador de Arlequim (não porta Prata)
NN ss
- Prata (não porta Arlequim)
NN sN
– portador de Prata (não porta Arlequim)
NN Ns
– portador de Prata (não porta Arlequim)
NN NN
- não carrega nenhuma mutação
Há 16 maneiras diferentes que esses pares de genes podem se combinar.
Se você está calculando
percentuais, você deve dividir 100 pelo número de possibilidades, e você terá
6,25% para cada combinação! No entanto você vai notar que certas
combinações são codificadas de forma diferente, mas significam a mesma coisa...
exemplo, pp sN e pp Ns. Existe
apenas uma para pp ss e NN NN ... assim estas combinações têm cada uma 6,25% de
chance de ocorrer. Há, no
entanto, duas "Arlequim / Prata", de modo que o código genético tem
6,25% x 2, ou 12,5% de chances de ocorrência. Há 4 portadores "de Prata e Arlequim".... 6,25% x 4 = 25% de
chance de ocorrência. Há apenas
um Arlequim não portador de prata, de modo que permanece chance de ocorrência
de 6,25%. E assim por diante ...Isto
é, naturalmente,um calculo com base em 100 aves produzida por um casal, por
isso, se em uma temporada você tiver quatro Arlequim Prata,
você tem muita sorte!
6,25% Arlequim Prata
12,50% Arlequim / Prata
6,25% Arlequim (não porta Prata)
12,50% Prata / Arlequim
25,00% portadores de Prata e Arlequim
12,50% portador de Arlequim (não porta Prata)
6,25% Prata (não porta Arlequim)
12,50% portador de Prata (não porta Arlequim)
6,25% não carrega nenhuma mutação
100,00%
12,50% Arlequim / Prata
6,25% Arlequim (não porta Prata)
12,50% Prata / Arlequim
25,00% portadores de Prata e Arlequim
12,50% portador de Arlequim (não porta Prata)
6,25% Prata (não porta Arlequim)
12,50% portador de Prata (não porta Arlequim)
6,25% não carrega nenhuma mutação
100,00%
Agora,
vamos calcular o percentual do casal anterior, com a adição de mutações ligadas
ao sexo.
MASCULINO: XP XP pN sN
|
FEMININO: XY pN sN
|
Aqui
temos um macho pérola portador de prata e arlequim acasalado com uma fêmea normal
portadora de arlequim e prata. Olhando apenas os padrões de cores com
herança ligada ao sexo, todos os filhos machos serão normais portadores de
pérola, e todas as fêmeas serão pérola. Então, isso não terá nenhum efeito
sobre as percentagens, com exceção de dividir os machos e as fêmeas. Em
vez de dividir as percentagens entre a prole inteira, nós olhamos as
percentagens separadamente para filhos e filhas.
FILHOS
|
FILHAS
|
6,25% - Prata – Arlequim / Pérola
|
6,25% - Pérola – Prata - Arlequim
|
12,50% - Arlequim / Pérola e Prata
|
12,50% - Pérola – Arlequim / Prata
|
6,25% - Arlequim / Pérola
|
6,25% - Pérola - Arlequim
|
12,50% - Prata / Pérola e Arlequim
|
12,50% - Pérola Prata / Arlequim
|
25,00% - Normal / Prata, Pérola e Arlequim
|
25,00% - Pérola / Prata e Arlequim
|
12,50% - Normal / Pérola e Arlequim
|
12,50% - Pérola / Arlequim
|
6,25% - Prata / Pérola
|
6,25% - Pérola - Prata
|
12,50% - Normal / Prata e Pérola
|
12,50%.-
Pérola / Prata
|
6,25%
- Normal / Pérola
|
6,25%
- Pérola
|
Você terá que ajustar as porcentagens quando você
adicionar mais possibilidades de mutações ligadas ao sexo.
Vamos mudar: Macho será portador de Canela e
Pérola e ver o que acontece:
MACHO: XP XC pN sN
|
FÊMEA: XY pN sN
| ||
FILHOS:
|
XP X pp
ss
|
FILHAS
|
XP Y pp ss
|
XP X pp sN
|
XP Y pp sN
| ||
XP X pp NN
|
XP Y pp NN
| ||
XP X pN ss
|
XP Y pN ss
| ||
XP X pN sN
|
XP Y pN sN
| ||
XP X pN NN
|
XP Y pN NN
| ||
XP X NN ss
|
XP Y NN ss
| ||
XP X NN sN
|
XP Y NN sN
| ||
XP X NN NN
|
XP Y NN NN
| ||
XC X pp ss
|
XC Y pp ss
| ||
XC X pp sN
|
XC Y pp sN
| ||
XC X pp NN
|
XC Y pp NN
| ||
XC X pN ss
|
XC Y pN ss
| ||
XC X pN sN
|
XC Y pN sN
| ||
XC X pN NN
|
XC Y pN NN
| ||
XC X NN ss
|
XC Y NN ss
| ||
XC X NN sN
|
XC Y NN sN
| ||
XC X NN NN
|
XC Y NN NN
|
Ufa!
Para determinar os percentuais, pegue apenas uma
parte do quadro acima, divida ao meio, e substituir os Canela por Pérola na
outra metade!
FILHOS
|
FILHAS
|
3,125% Arlequim - Prata/Pérola
|
3,125% Arlequim Pérola Prata
|
6,25% Arlequim/Pérola e Prata
|
6,25% Pérola-Arlequim/Prata
|
3,125% Arlequim/Pérola
|
3,125% Pérola-Arlequim
|
6,25% Prata/Pérola e Arlequim
|
6,25% Prata Pérola/Arlequim
|
12,50% Normal/Prata, Pérola e Arlequim
|
12,50% Pérola/Prata e Arlequim
|
6,25% Normal/Pérola e Arlequim
|
6,25% Pérola/Arlequim
|
3,125% Prata/Pérola
|
3,125% Prata Pérola
|
6,25% Normal / Prata e Pérola
|
6,25% Pérola/Prata
|
3,125% Normal/Pérola
|
3,125% Pérola
|
3,125% Arlequim Prata / Canela
|
3,125% Arlequim Prata-Canela
|
6,25% Arlequim / Canela e Prata
|
6,25% Arlequim Canela / Prata
|
3,125% Arlequim / Canela
|
3,125% Arlequim Canela
|
6,25% Prata / Canela e Arlequim
|
6,25% Prata-Canela / Arlequim
|
12,50% Normal / Canela, Prata e Arlequim
|
12,50% Canela / Prata e Arlequim
|
6,25% Normal / Canela e Arlequim
|
6,25% Canela / Arlequim
|
3,125% Prata / Canela
|
3,125% Prata-Canela
|
6,25% Normal / Prata & Canela
|
6,25% Canela / Prata
|
3,125% Normal / Canela
|
3,125% Canela
|
Chega!
Quando os percentuais começam a ficar tão pequenos, eles não tem muito
significado para você. O que é importante, normalmente, é conhecer as
possibilidades que podem acontecer e, se possível, o sexo dos filhotes.
CONTINUA EM BREVE!!!